domingo, 28 de abril de 2013


Se o lulopetismo vencer...

Se o lulopetismo, inspirado pelo Fórum de São Paulo – que quer transformar a América Latina num imenso “cubão” – vencer, vai pegar você de calça curta, você vai ter que entregar sua casa na praia, seu apartamento na serra, seu iate, seu jatinho e sua mansão para a nova burocracia que assumir. Se o lulopetismo vencer, você vai ter que dividir sua morada com alguma família sem teto. Aí ela vai transformá-la num pardieiro, vai defecar e urinar em todo o canto e você vai ter que aguentar. Se o lulopetismo vencer, vai invadir toda a terra disponível e instalar nela uma agricultura estatizada. Aí vai faltar comida e você vai receber uma caderneta de racionamento e vai esperar horas numa fila para receber um pão e um sabão. Não haverá papel higiênico e nem jornal para você se limpar. Deixarão de existir os supermercados repletos de coisas gostosas e você, que gosta de caviar e champanhe, vai ter que barganhar no mercado negro ou se contentar com apenas a ração diária de sobrevivência. Se você resistir, irá para um campo de reeducação, vai carregar pedras e cavar buracos e será tratado a pão e água. Se o lulopetismo vencer, vai haver apenas um jornal que só publicará os grandes feitos do regime, um só canal de televisão que fará propaganda do governo o dia inteiro e uma só emissora de rádio transmitindo os discursos dos revolucionários. Se o lulopetismo vencer, os resistentes serão fuzilados num paredão e seus familiares perseguidos. Se o lulopetismo vencer, haverá expurgos periódicos, campos de concentração e milhões irão morrer de fome. Se o lulopetismo vencer, qualquer idéia suspeita será considerada revisionista e aí você será preso, torturado e irá passar o resto dos seus dias numa masmorra. Se o lulopetismo vencer, todas as religiões serão abolidas e você não poderá apelar para os deuses. Se o lulopetismo vencer, as escolas só vão ensinar marxismo, luta de classes, seus filhos sofrerão lavagem cerebral e livros serão queimados em praça pública.

Isto pode parecer um delírio, mas já aconteceu na Rússia, na China, em Cuba, nos países do leste europeu, na Coréia do Norte, na Albânia, no Camboja, e pode se repetir a qualquer momento. Por aqui, mesmo após a queda do muro de Berlim, nossa vanguarda do atraso ainda alimenta esse sonho.

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