Maio não foi só o mês das mães mas também o da patuscada da
Caixa Federal sobre a bolsa-família. Sabe-se lá porque cargas d! água uma
multidão acorreu às agências, apavorada com o boato de que a esmola seria
extinta. Sacaram milhões antes das datas programadas. Nesse rolo todo também
entrou a incompetência dos gestores que, loucos por tirarem os seus da reta,
tentaram justificar o ocorrido com um monte de asneiras técnicas que não
convenceram ninguém.
Fica a pergunta: A quem interessa o incidente? Foi a direita
que espalhou o boato ou foi o próprio governo? Parece claro que interessa ao
governo. Na campanha do ano que vem poderá dizer que os concorrentes da dilma
tentarão acabar com a esmola.
Ante a multidão de bem nutridos e bem vestidos em frente às
agências fica a impressão de que a bolsa-família começa a ficar desvirtuada.
Uma bolsista reclamou que ela não dá nem para comprar uma calça jeans de R$
300,00 para a filhota desfilar em bailes funck. Outra, que foi fazer um
depósito numa caderneta de poupança, aproveitou a confusão para sacar o
benefício que estava dando sopa. Pergunta:
alguém que tem sobras para depositar na poupança precisa da
bolsa-família?
Outra bobagem do mês foi patrocinada pela filósofa(?)
Marilena Chauí, aquela que disse que quando o lula fala o mundo se ilumina.
Desceu a lenha na classe média, taxando-a de reacionária, conservadora,
ignorante, petulante, arrogante e terrorista (palavras dela). Lembremos à
ilustre senhora que quem paga seu polpudo salário na USP é a classe média, aquela
branca e de olhos azuis que carrega o país nas costas.
Por último, Maio revelou mais uma faceta da nossa
governanta, que, além de grande gestora
e devoradora dos clássicos(segundo alguns gatos pingados) passou a dar
uma de piloto (ou seria pilota?) do aerodilma. Interpreta complexas cartas
meteorológicas, altera planos de vôos, invade a cabine de pilotagem e palpita
sobre rotas alternativas. Que mulher talentosa, não é mesmo? Parece com o tal de Valdemar, aquele dos sete
instrumentos. Para se reeleger é preciso “fazer o diabo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário