terça-feira, 11 de junho de 2013

Maio.



Maio não foi só o mês das mães mas também o da patuscada da Caixa Federal sobre a bolsa-família. Sabe-se lá porque cargas d! água uma multidão acorreu às agências, apavorada com o boato de que a esmola seria extinta. Sacaram milhões antes das datas programadas. Nesse rolo todo também entrou a incompetência dos gestores que, loucos por tirarem os seus da reta, tentaram justificar o ocorrido com um monte de asneiras técnicas que não convenceram ninguém.

Fica a pergunta: A quem interessa o incidente? Foi a direita que espalhou o boato ou foi o próprio governo? Parece claro que interessa ao governo. Na campanha do ano que vem poderá dizer que os concorrentes da dilma tentarão acabar com a esmola.

Ante a multidão de bem nutridos e bem vestidos em frente às agências fica a impressão de que a bolsa-família começa a ficar desvirtuada. Uma bolsista reclamou que ela não dá nem para comprar uma calça jeans de R$ 300,00 para a filhota desfilar em bailes funck. Outra, que foi fazer um depósito numa caderneta de poupança, aproveitou a confusão para sacar o benefício que estava dando sopa. Pergunta:  alguém que tem sobras para depositar na poupança precisa da bolsa-família?

Outra bobagem do mês foi patrocinada pela filósofa(?) Marilena Chauí, aquela que disse que quando o lula fala o mundo se ilumina. Desceu a lenha na classe média, taxando-a de reacionária, conservadora, ignorante, petulante, arrogante e terrorista (palavras dela). Lembremos à ilustre senhora que quem paga seu polpudo salário na USP é a classe média, aquela branca e de olhos azuis que carrega o país nas costas.

Por último, Maio revelou mais uma faceta da nossa governanta, que, além de grande gestora  e devoradora dos clássicos(segundo alguns gatos pingados) passou a dar uma de piloto (ou seria pilota?) do aerodilma. Interpreta complexas cartas meteorológicas, altera planos de vôos, invade a cabine de pilotagem e palpita sobre rotas alternativas. Que mulher talentosa, não é mesmo?  Parece com o tal de Valdemar, aquele dos sete instrumentos. Para se reeleger é preciso “fazer o diabo”.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário