domingo, 10 de setembro de 2023
terça-feira, 29 de agosto de 2023
GULAG.
terça-feira, 15 de agosto de 2023
Venho observando no Facebook inúmeras ofertas de venda de livros com descontos atraentes, e também de grupos que incentivam a leitura, e a aquisição de obras sobre os mais variados assuntos. Nunca houve até agora tanto incentivo para a leitura. Aí eu me pergunto: o que está havendo? as pessoas estão lendo mais? ou os livreiros estão em dificuldades? Não sei. A impressão que tenho é de uma luta desesperada entre o impresso e o digital.
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
A Literatura Sufocada.
Nos regimes totalitário s as pessoas são
oprimidas e aquelas que resistem pagam muito caro, inclusive com a
vida. Dentre os oprimidos se destacam artistas, escritores e todos
aqueles que fazem cultura. A grande literatura russa do séc.XX é um
grande exemplo dessa opressão.Com a ascensão do regime comunista muitos
escritores tiveram suas obras censuradas e proibidas, e alguns foram
presos e até mortos. Após a "glassnot" do Gorbachev na década de 1980
muitos livros e autores foram reabilitados. Exemplos não faltam: Mikhail
Bulgákov (1891-1940) teve seus trabalhos rejeitados pela censura sob a
acusação de serem contrários aos dogmas do realismo socialista. Seu
grande romance "O Mestre e a Margarida", escrito durante os anos 40, só
foi publicado na Rússia em 1973; Alexander Soljenitsyn (1918-2008),
prêmio Nobel de literatura de 1970, após cumprir pena de 8 anos em um
dos "gulags" de Stálin, conseguiu contrabandear os originais do seu
romance "O Arquipélago Gulag" para o ocidente; Bóris Pasternak
(1890-1960), poeta e romancista, autor do romance "Dr. Jivago". A obra
foi publicada fora da União Soviética em 1957 após ser banida pela
censura. Só seria lida por seus conterrâneos em 1987, 27 anos após a
morte do autor. Bóris foi agraciado com o prêmio Nobel de 1957 mas não
pode ir recebê-lo pois foi proibido de sair do país. O prêmio foi
recebido pela sua fillha; Isaac Babel (1894-1940), jornalista e escritor
de origem judaica. Apesar de ter sido um idealista defensor do
marxismo-leninismo, foi preso por suas idéias contrárias ao realismo
socialista, torturado e executado durante o grande expurgo de Stálin. É
autor do famoso livro de contos "O Exército de Cavalaria" sobre a guerra
entre a Rússia e a Polônia; Vassili Grosman (1905-1964), escritor e
jornalista. Foi repórter do governo, designado para acompanhar a batalha
de Stalingrado. Seu romance "Vida e Destino", comparado à Guerra e Paz
de Tolstói, foi confiscado e proibido pela KGB em 1960. Os originais
foram contrabandeados para o Ocidente e o romance foi publicado na
Europa e nos Estados Unidos na década de 80 e apenas em 1988 na Rússia,
muito depois da morte do escritor; Daniil Kharms (1905-1942), escritor
vanguardista precursor da literatura do absurdo na Rússia. Fundou a
"Associação para uma arte real " que ao entrar em conflito com o
realismo socialista teve seus membros presos. Kharms foi preso e exilado
e acabou internado num hospital psiquiátrico onde morreu provavelmente
de fome. Seus textos só foram publicados após a queda do regime
soviético. E não foram só estes. Alguns prevendo perseguições acabaram
se exilando, como Vladimir Nabokov, autor do famoso romance "Lolita";
Serguei Dovlatóv que emigrou para os Estados Unidos onde publicou todos
seus romances e Ivan Bunin, primeiro russo a ganhar um prêmio Nobel. E
muitos outros, não só na Rússia como também nos países satéllites,
Hungria, Romênia, Polônia e República Tcheca..
terça-feira, 18 de julho de 2023
Reforma Tributária na lulocracia está mais para arrecadatória, isto é, extorquir do povo o máximo de impostos para sustentar o estado mastodôntico recheado de cupinchas. Segundo os "çabios" do governo será para cobrar dos que podem para reduzir a desigualdade social. Não conseguirão atender os interesses de governantes e governados, Ao fim e ao cabo todos pagarão, inclusive os que fizeram o "L", porque o aumento de tributos serão repassados aos preços dos produtos básicos de alimentação e serviços.
domingo, 16 de julho de 2023
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
Cidadãos e Políticos.
A diferença entre nós e eles. Se queremos saber quantos Brasis nós somos, simplifiquemos. Deixemos para trás as distinções clássicas: Norte, Nordeste, Sudeste, Centro Oeste, Sul, trabalhadores, empresários, etc. Tudo verdadeiro, mas, se a gente olhar bem, nós somos apenas dois Brasis: nós e eles. Nós cidadãos, a parte que carrega o piano, vítima de malfeitos e do gigantismo do Estado, e eles, os políticos, a parte suspeita; o Congresso com suas articulações, o Executivo e suas ambiguidades e o STF com suas várias interferências nos outros poderes. A muito tempo o debate político, econômico e social se nutre deste embate entre esses dois mundos. Quando aparecem corrupções ( o que acontece seguido) inundamos a midia e as redes sociais com mensagens de indignação, na certeza de que somos sempre os mais imaculados, e eles, salvo as exceções de praxe, uma maioria suspeita. Entretanto devemos levar em conta o seguinte: eles não estão no Congresso, nos Ministérios e nos Palácios por decreto ou por um golpe de estado, nós os colocamos lá com eleições livres, Se alguns são corruptos ou com problemas na justiça digo que,muitos de nós ao votar, não atentamos para a vida pregressa dos candidatos, dando pouco valor ao nosso voto. Aos políticos caberia um código de conduta melhor e a nós não usarmos o voto com displicência.